Nem só de cariocas e paulistas vive o teatro no BR

"Outro dia, quando escrevi o artigo sobre o livro A mulher e o teatro brasileiro no século XX (leia aqui), publiquei um comentário do Sérgio Farias, bastante procedente, no qual ele dizia que "mais uma vez se usava a expressão teatro brasileiro para falar do teatro feito no Rio de Janeiro e em São Paulo". Pois hoje vamos falar do teatro feito no Ceará, em Pernambuco e na Bahia, assim vamos compreendendo e integrando aos poucos o fato de que nem só de cariocas e paulistas vive o teatro brasileiro.

Comecemos pelo trabalho do Teatro Máquina, grupo criado em 2003 e desde então, dirigido por Fran Teixeira, encenadora e professora do curso de Artes Cênicas do CEFET do Ceará. O grupo vem desenvolvendo processos criativos coletivamente, tendo o teatro épico de Bertolt Brecht como principal linha de investigação. Cinco anos de vida e quatro espetáculos - "Quanto custa o ferro?" (2003), "Leonce + Lena" (2005), "Répéter" (2007) e agora "O Cantil". Adaptação sem palavras da obra do dramaturgo alemão, "A Exceção e a Regra", com manipuladores guiando atores.

Brecht sem texto? Fran tem a resposta pronta: "o estudo do texto revelou a viabilidade dessa forma não-falada, da expressividade através do gestual. Tirando as falas, deixa-se a situação mais forte para exame".
Deolinda Vilhena, Portal Terra
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